sábado, 19 de maio de 2012

CÂNDIDO






Sou um otimista. Penso que as coisas vão sempre melhorar, senão hoje, amanhã, quem sabe segunda... Mas não acho que tudo será como em novela, nem procuro paraísos ou coisas semelhantes- ou semelhantes coisas- Marcelo Novaes gosta disso, inverter palavras dando novas perspectivas ao texto. Eu sempre gostei, fiz, fica o registro e um abraço ao poeta. Mas sou um otimista. Ponto. Isso as vezes é bom, outras médio. Se o o otimismo de Cândido (porra, eu li Voltaire. Li mesmo. sem essa de google. Hoje não é comum se ler Voltaire, não é comum se ler nem Shakespeare, não é comum se ler) Eu havia parado com esse malditos parênteses que exasperam budistas, maconheiros, e, se vivo fosse, Dorival Caymmi Fica a promessa de não usar dessa coisa hedionda. Bom, vamos ao que interessa (a mim e a minhas 4 leitoras vorazes. Não resisti aos parênteses, quer estão para mim como cachaça para cachaceiros, maconha para maconheiros, absurdo para os pastores evangélicos, chega!
Meu pai me liga e diz que tá chegando a hora. Eu vibro, eu morro, eu canto. Amigas, queridas e nunca esquecidas, tem gente que gente que tem tudo e é feliz ou triste, ou nada e é feliz ou triste. Falo para os felizes, respeito os tristes, mas falo para os felizes. Falo para quem gosta dessa estranha visão de mundo que tenho, que partilha o riso, que confabula fábulas, que chora amando o choro vertido. Que se chora, o choro é de Paulinho Da Viola, que se cai, levanta. Falo, com as mesmas vinte palavras que as limpa do que não é faca- joão cabral- que nunca a dor pode com o riso, que mais que o riso, pode o amor.
Estou melodramático, Valéria? você que adora o maluco alemão, mora no meu coração e se brigou comigo foi só por ser criança (talvez ela fique puta com isso e me tenha raiva de novo. Bobagem, depois ela ri.)
Vou terminar que meu patrão não está me deixando escrever mais. Acionarei ele na justiça. Mas sou tão bonzinho que não pedirei o que ele me deve. Só pedirei uma parte do que ele me roubou.

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