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quinta-feira, 30 de julho de 2015

PARA CLEIDE FREITAS




Os cachorros sem dono à quem são fieis?
O que pedem os que tem aos que nada tem?
De onde Deus manda medo aos que são ateus?
De onde vem essa matança em nome de Deus?
Como pode a arrogância ser tão tola e se gabar?
Como pode a insegurança ser tão óbvia que me passo a disfarçar?
Se o que quero é evoluir porque tenho de me emporcalhar?
Se o que se sabe esta ai, o que depois se descobrirá?
Depois da verdade vindoura será mentira a que hoje há?

Deus está morto?
Deus onde está?
Deus não morre! 
Sei onde ele está. 
Quem me disse foi Talhita Prates.
Ela viu Deus onde ele estava para ela.
Eu vejo Deus na poesia, não nos poetas; nos gestos puros, não nos que os fingidos afetam; Na humildade do grande, na soberba do pequeno, na virtude dos pecados arrependidos, na música de meu baiano, em Carpina, na chuva e no sol pernambucanos.