Eu, o vate cor-de-abacate, assim cognominado pelo poeta dos poetas, o homem que salvou Deus enquanto este se afogava; escreveu "o escudo..." e a mim dedicou, venho dizer com a convicção dos profetas e a certeza dos meninos.
A cura do mal de parkinson virá! Será não por investimentos pesados na pesquisa mas por Marcelo Novaes ter escrito que já estava na hora da descoberta da cura do mal, em seu recitativo de páscoa.
Aprendi com Marcelo Novaes muitas coisas e não tenho dito isso. Marcelo, aqui vai minha retratação, meu abraço. Fui no teu blog e vi coisas lindas (sim, Marcelo, o considero ainda o melhor poeta vivo, embora já não existam mais poetas).
Por qualquer razão que me afastou ou que te afastou, saiba que a admiração continua. Disse uma vez que se você me desse um soco eu te teria ódio mas à tua poesia é, foi e sempre será lembrada, lida e respeitado por mim.
Muito do que escreves me faz chorar (exatamente!!) O butoh; o escudo; o poema que fala de fulminar de azuis; o que você dedicou ao rosa, enfim, são tantos. Alguns desses deveriam estar em livro. Você é um injustiçado (sei que não gosta desse papel, mas é.
Você escreveu um poema lindo sobre o sorriso de uma menina. Você é foda! Te admiro pra caralho. Fica com Deus e se não me engano, fazes aniversário este mês.
Sou o vate e tenho disso muito me orgulhado. Não pelo título, pela insígnia. Fosse presidente da república teria desprezo pelo "parecer" do cargo. Para mim o que importa é ser o vate. Se isso não parecer muito a quem seja meu interlocutor, digo: Não foi dado o título por um qualquer especialista em qualquer ciência ou vida. Foi dadopor Marcelo Novaes, o poeta dos poetas; poeta de antanho-hodierno, poeta de verdade daqueles que não existem mais.
Um abraço, vate.