domingo, 30 de outubro de 2011

MAIS QUATRO ELEIÇÕES

Considero o Lula um modelo de homem e de político deploráveis, a doença dele não muda isso. Ponto. No dia 28 deste mês ele fez aniversário, eu ao comentar a data fiz um comentário assim: já tem quase setenta anos e não tem um câncer...


Não vou justificar a frase, está dita e pronto.

Lula tem um câncer na garganta. Um canalha dirá: satisfeito? NÂO!

Há muito não rezo e não vou rezar por ele, mas se dependesse de um esforço pessoal meu a cura deste senhor, ele estaria curado agora.

Reinaldo azevedo, que começo a amar, escreveu um texto na veja que termina assim: força ai, meu apedeuta. Fiz uma pausa para limpar os olhos e óculos, e desejar ao Lula que se cure dessa merda. Não estou chorando tanto pelo Lula, não sou hipócrita, como disse, nada muda. Quando choro assim, e faz muito que não choro tanto, é por uma dor de Ralskolnikov, beijando os pés de Sônia, é por uma reverência a todo sentimento de dor, é por lembrar uma coisa esquecida, vamos morrer. Sim, como na música do Arnaldo, "presidentes, generais ou reis. Anglo-saxão ou muçulmano, todo e qualquer ser humano."

Então, meu apedeuta, à luta. Você pode ser tudo o que eu disse ou nada do que eu disse, não muda nada e não faz diferença, mas uma coisa você não é, nem sou (porra, que vontade de abraçar esse cara tão odiado) frouxo. Saíste do fim do mundo para ser duas vezes presidente (sem meu voto em nenhuma delas, nem o terá na próxima) fizeste um governo que agradou a 80% dos brasileiro (a mim nâo) e tudo que te desejo é que possas ser candidato de novo, pelo menos umas quatro vezes, e que perca todas elas, mas perca a vida quando a hora chegar. Um dia perdemos, rapaz, mas torço para que você perca mais quatro eleições. Do jeito que você é filho da puta, vencerá elas, ai morre eu, de enfarto.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

PIPOCAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Tu, que deste forma ao informe coração,


que deu sentido ao desatino,

pôs ordem ao que era caos,

e fizeste o oposto quma palavra renitente: esperança.



Eu, que não aspiro alegria maior que tua voz,

que não procuro sombra tão fresca quanto teu olhar.

Era um antes da tua luz vivo, depois de você, vida.



Quem há de nos interpôr algo?

em que poderiam nos desunir ou desgostar?

Em nada, mais ainda que pudessem, por mais vil que fossem,

duvido que o fizessem.

O nosso amor é algo fora da palavra escrita, em língua dita, ou mesmo pensada.

é um amor de quando Deus criou o sol, e nós, e sendo tão lindo o feito resolveu eternizá-lo,

fez-nos humanos, com defeitos, mil pecados, maus e ressentidos, e sem merecer-mos tal mercê, deu-nos o prazer que só cabia a ele: o prazer de sermos pais, de ter filhos.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

PARABÉNS, BRANCO.





Nenhum presente que fosse me dado, comprado caro, ou algo de si de alguém que me amasse, ou prêmio de loteria, ou toda a poesia com todas as touradas cabralinas, ou o violão de Caetano, cantando o tempo, ou que fosse prazer de sentidos, ou que eu achasse, ou uma cura do mal de parkinson, ou uma coisa qualquer que fosse sublime, ou o sereno da madrugada, o sertão eterno do Rosa, a dor de Dmitri, o "luar do sertão", com Milton e Gonzaga, mostrando que há um Deus. Nada que eu encontre em você, eu vejo em todo o Shakespeare, em todo o que vem a mente quando pensamos em algo bom. Nada em arte ou fora dela é você. Você é o mundo. O meu mundo.


Eu gosto de te ver dormindo. Todo pai gosta, eu sei. Mas não é todo pai que sente o que sinto. Não falo de amar o filho, é outra coisa. É o peso de ser quem sou. Um peso que cansa as vezes. Não é a doença, nem tristeza menor, é um cansaço. Um cansaço que fosse um vontade de ser bom um dia, de aplacar minha fúria, de não desprezar a mim e aos outros. Quando você dorme e ressona, é como se não houvesse dores no mundo, nem faltasse nada a ninguém. É uma lua dostoievskiana, é um sentimento de ser bom, de paz.

A muito de você que é meu, o que sou de bom, tudo é seu.

Eu vejo meu pai e morro de rir com ele não saber ser pai. Eu herdei isso dele. Nunca deveríamos ser pai, nunca. Somos um desatre total. Ele é pior porque acha que é bom pai. Eu não. Sou tão ruim quanto ele, mas tenho consciência disso. Não falo de brincadeira, falo sério. Eu e velho Luís não deveríamos ser pai. Quem não sabe amar não devia amar.

"Querer o bem de incerto jeito, de todo o modo, pode ser querer o mal por principiar". Quando li isso eu chorei. Sabe, ninguém lê o que escrevo e nem há razão para isso. E não é para nada mais do que para refrigerar, que escrevo. Podia falar de outras coisas e não me mostrar tão choroso. Mas não faço. E não faço por não querer. Tenho senso crítico acurado, sou inteligente pra caralho. Que se fodam os que me acham cabotino, ou outros que acharem erros gramaticais aqui. Nunca estudei nada, não deveria saber de nada, mas sei. Mas sei do que não sei, aprendi a não saber e ficar bem com isso. Aprendi muita coisa em 10 anos, só não aprendi a ser pai. Não sei ser pai de luizinho, nunca me acostumo com isso. Quando chega o dia dos pais, não me vejo pai, me vejo filho. Sou filho, não podia ser pai. Porque meu pai não soube ser pai. Eu entendo o velho, nunca conviveu com um pai, o dele abandonou-o ainda pequeno. Alguns se tornam qualquer coisa, meu pai se tornou amor. Quando eu acordo e vejo meu pai me cobrindo de madrugada, ou seu modo de olhar para mim, ou quando ameaça bater em minhas irmãs, com uma cara de idiota total, ou quando fica puto comigo por me perguntar por uma coisa e eu responder outra, como: qual o nome daquele cantor que canta aquela música tal, josé... e eu completar com um Sarnei, e ouvir ele me xingar. Ou quando eu digo que um filme idiota que ele viu e disse a minha irmã, e ela cinicamente concordou, que é um filme idiota, ou sempre, sempre, sempre, sempre, que me vem ele à cabeça, sei que ele não pode com o amor de ser pai, o amor pelos filhos lhe pesa com o tempo. Mas pesa na gente ainda mais. A grande questão é como se deve amar. Meu pai me estragou, eu estrago meu filho.

Depois de amanhã, no dia 28/10/2011, meu filho fará dez anos. Peço a Deus que lhe dê saúde, paz, e tudo de bom. Peço a Deus e creio nele, que eu nunca sofra por ele, nunca! porque eu tive e tenho meus defeitos, mas tem uma hora em que eu sou santo, quase divino, é quando de madrugada ouço o ressonar de meu menino.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

REINALDO AZEVEDO



HOJE, PELA MADRUGADA, ESTE HOMEM ME FEZ CHORAR MUITO.
NÃO DIGO MAIS NADA. DIGO SIM. ESSE TEXTO É UM  DOS POEMAS  MAIS LINDOS QUE EU  LI. NÃO FOI FEITO COMO POEMA, MAS POR UM POETA.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/falemos-um-pouco-sobre-a-mais-primitiva-das-questoes-vida-e-morte/





Corda no pescoço




Há uma diferença entre mim e alguns que me combatem: não quero meus inimigos com uma corda no pescoço. Eu os quero vivos. Não quero principalmente ganhar a guerra. Quero lutar. É uma opção ética. É uma opção, de certo modo, estética. Ainda que “eles” queiram me eliminar — e àqueles que pensam como eu. Mesmo que eu os presenteie com objetos preposicionados como esse, cheio de elegância, só para declarar a minha animosidade amorosa — fiel, para quem sabe, à etimologia. Porque há de haver uma elegância entre os duelistas, como no filme - conhecem? Ganhar não é nada. Guerrear é tudo. A única vitória está na disputa.



Um esquerdista jamais entenderá do que falo. Ele sempre sabe aonde a história quer chegar. Eu não sei. Como Fernando Pessoa, o céu e a terra me bastam. Os que têm a forma do futuro estão tão certos de tudo! Eu estou certo apenas das minhas opiniões. E, na minha opinião, um homem com uma corda no pescoço é sempre deprimente. E agora direi algo “só para loucos, só para raros” (cito o Hermann Hesse de O Lobo da Estepe): é ainda mais triste um homem que já foi poderoso com a corda no pescoço. É razoável a suposição de que a forca e a força que o matam são mais íntimas do ressentimento do que da Justiça. Às vezes, acho que são sentimentos demais pra nossa condição tão miserável.



Aquela foto de Saddam Hussein com uma corda no pescoço obscureceu minhas idéias luminosas sobre o triunfo de uma civilização, de uma raça — a nossa, a dos humanos vira-latas —, de um modo de vida. Eu sei que ele matou. Eu sei que ele roubou. Eu sei que ele estuprou, ainda que por meio de terceiros. Mas que coisa! Minhas ambições não têm morte. Minhas ambições não têm roubo. Minhas ambições não têm estupro. Tão demasiadamente humano, coloco-me como o último na escola dos que julgam; o último na escala dos que apontam o dedo; o último na hierarquia dos bons. Como o Pessoa do Poema em Linha Reta, todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. Eu não consigo declarar a morte de um pernilongo chato numa casa à beira da praia sem que me assalte um dilema moral. Ele pode até ser tão breve quanto a vida de um pernilongo, ou tão inútil, mas estou inteiro em cada coisa. Estou inteiro naquele tapa. Sou inteiramente eu — e responsável — naquela sentença.



Aí me acusam ou me interrogam: “Mas como foi que um ex-esquerdista, mesmo trotskista, tornou-se tão anticomunista?” Aconteceu porque sei a dor e a delícia de não ter chefes ideológicos, de não poder atribuir a ninguém um gesto, uma sentença, um disparate. Todas as grandezas e todos os lixos do mundo me pertencem. Ah! Os petralhas são tão grandes e tão senhores de si! Eu sou porcaria. Eles celebram cantos de vitória. Eu topo ficar recolhendo os restos, os guardanapos amassados da festa, os copos de refrigerante quente pela metade, os doces só mordiscados e logo desprezados, as concentrações - acho, mas não estou certo, que a imagem é de Musil - das procissões que vão se dispersando. Ali, e este sou eu, onde a fé é mais rarefeita, onde todas as precariedades humanas se juntam num misto de dedicação e descrença. Eu sou este aí: dedicado e descrente, espreguiçando-se quando Deus se anunciou. Incrédulo. Cheio de fé.



Santo Deus! Eu nada tenho a fazer com cordas no pescoço! Nem no pescoço dos meus inimigos. Sobretudo no pescoço dos meus inimigos! Porque, vejam só, encontrasse eu uma justificativa para cena tão patética, eles estariam certos a meu respeito. Mas estão errados. E, por isso, são meus inimigos. Eu sou a vida e seu ofício. E eles contam os seus mártires, os seus heróis, jactam-se de suas paixões homicidas e suicidas. Eu acho a morte aquém e além de qualquer contenda. Que moral pode existir na morte? Que ética? Como pode nos sugerir o que quer que seja quem é tão íntimo do absoluto? Como é que um juiz consegue escolher o que comer ou a cor da própria cueca depois de decidir que alguém deve morrer? Se eu arbitrasse sobre a vida, não aceitaria nada além do Absoluto.



Por Reinaldo Azevedo

domingo, 23 de outubro de 2011

JOBIM E GONZAGA




Não gosto de "mensagens edificantes", odeio televisão, não me comovo com todo defunto. Nunca gostei de filmes "baseados em história reais", nem nunca disse que "Deus é fiel". Quem me conhece sabe que não sou dado a sentimentalismos ridículos e sempre vi em Lula o que ele é: um lixo.




De vez em quando tenho umas recaídas, mas isso é normal, todos tem. A breguice é da natureza humana. Algumas pessoas tem vocação de ser brega, nasceram com isso na alma. Essa semana uma dessas criaturas que não sabem para que servem os pronomes, repetem o nome cem vezes, como se se dirigisse a uma criança, me manda um e-mail com barbarismos gramaticais que fariam de tiririca, um filólogo, me informa que não tinha tempo por que o tempo que dispunha era para contar dinheiro.




Veja só, só um retardado mental diria isso. A pessoa não é retardada mental, é apenas vítima de um mundo brega, onde dinheiro pode ser adorado.




Dias atrás eu escrevi um texto ridiculamente brega. Um brega hediondo. Um brega de gente que não tempo para pensar, e no meu caso, nem dinheiro pra contar.




Pitocudo não merece um pai brega, e eu não sou!




Não sou mesmo! a quem me conhece é só perguntar se eu já disse alguma vez, uma única que fosse, coisas do tipo: elogiar meu país, vendo nele um lugar diferente, com um "povo maravilhoso", na minha vida toda eu nunca escutei Fabio Jr, nunca repassei e-mails imbecis (todos ele são, e aos desavisados, quando vir uma criança com câncer, uma prece com a imagem de Cristo, ou qualquer idiotice dizendo: mande pra xis amigos pra saber quantos deles vão de dar retorno, você não ajudará a curar a criança, nem divulgará o evangelho, nem saberá quem lhe quer bem de fato, mas com certeza ajudará a crackers, repassando spams) nunca dou conselhos a ninguém, não indico remédios, nem gosto de frases feitas. Jamais uso expressões em inglês, nem ninguém vai me ouvir dizendo que Deus existe porqueo mar existe. A breguice humana é terreno vasto, mas a só a brasileira compila o que há de mais calhorda no breguismo humano. A mania de bregalizar tudo foi aos céus com o popularização dos blogs. Qualquer um pode fazer um blog, falar o que quer e disparar asneiras mil. Foi apartir dos blogs que eu posso falar sobre linguagem de programação, que todo mundo virou poeta, e que se criou a maior rede de idiotices da net. O meu é muito bom. Sinceramente acho isso. Só vou frequentemente a um blog, o de Reinaldo Azevedo, um imbecil culto e despeitado, mas que eu amo. Não, nunca me venha dizer que meu blog é bem brega, porque não é. Minhas sentimentalóidices(!?) são por pessoas e coisas que amo, nunca forjadas, nem por grupos. Aliás, esse negócio de religião, grupos, partidos políticos, bandos, alcatéias, passeatas, tudo o que tire o que do homem é individual, tudo que faz com que sejamos únicos sendo iguais, me parece brega.




Brega na minha definição (sou bom nisso) é um sentimento vagabundo, forjado, feito para enternecer propositalmente. è o mesmo que chique. A mesmíssima coisa. Quando alguém faz uso de coisas, idéias, sentimentos, expressões e outras coisas, que não lhe caem bem, que não lhe são naturais, pode se dizer que ele é brega, ou chique, se for o caso. A dita senhora que não dispunha de tempo para fazer um novo msn, devido ao seu alto volume de dinheiro que precisava ser contado é brega, mas poderia ser chique. Ela não tem tanto dinheiro assim, mas tivesse ela bolsas que não pode ter, carros importados, viagens a Europa, o que mudaria? nada! seria ela, ela só. Com sua breguice que lhe seria melhor que fosse assim dita. Não há nada mais brega que Fabio Jr, nem mais autêntico e lindo que Luiz Gonzaga. Um quer ser um cantor com filosofia de filósofo alemão, não é nem isso nem cantor de fato. É um corolário de abobrinhas que se pretendem músicas. Uma indumendária que se pretende européia e não é nada. é como olhos de um cego, segundo meu amigo Shakespeare, só servindo para desfeiar a cara.




O outro canta a terra pobre de onde veio. Jobim cantava ipanema por ter nascido lá. A bossa nova é tão autêntica quanto o baião. Pode dizer tudo no mundo, mas ninguém negará que Tom Jobim foi um homem elegantérrimo, com sua espontaneidade e despojamento. Então tocava piano porque era esse seu mundo. Gonzaga tocava sanfona, usava roupa de vaqueiro do nordeste, cantava baião.




Em verdade vos digo que aquele que não percebe que ambos eram elegantes, um de smooking, cantando com Frank Sinatra, outro de gibão, cantando com Elba Ramalho, não sabe o que é arte. É um sujeito brega, ou chique, não muda nada. É um ser que pode ter muito dinheiro pra contar, mas falta tudo, falta aquilo que o poeta tem. Que não tem preço,qualificação. Que ele não comprou, que não poderia se não tivesse o poema e tivesse o dinheiro.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

INVADINDO BANCOS








Vale a fama. Sempre tive fama de muito inteligente, o que é justo. Atribui-se aos hackers uma inteligência superior, o que é uma bobagem. Vamos aos fatos: a palavra hacker é usada de forma errada, erradíssima. Hacker é um indivíduo que por formação ou empiricamente, tenta descobrir falhas em sistemas de segurança. São disputados por grandes empresas, se formalizam e ficam ricos dentro da lei. Claro que esses são hackers mesmo, não amadores. São pessoas com grande conhecimento em T.I, e muita aptidão para informática.


O outro grupo, ao qual se referem erroneamente como hackers, e no qual fui inserido, são os crackers. Os crackers são os que burlam sistemas, descobrem senhas, e... transferem dinheiro de contas bancárias. Sendo que eu seria um deles. Não sou. Gosto da fama, mas não sou. E, a bem da verdade, me encontro numa hierarquia pouco acima dos lamers. Esses são aspirantes a hackers mas não sabem nada, gostam de programinhas vagabundos de trojan, querem quebrar senhas usando o brutos.

Conheço alguma coisa de pcs, mas não domino o principal, a linguagem de programação. O que é isso?

É a maneira decodificada dos computadores se comunicarem (se algum programador vir dar aqui, releve) como um pc não pensa, ele executa comandos, então esses comandos devem ser dados em forma matemática, visto que não seria possível dar uma capacidade de associar coisas ao pc, pois seria impossível com uma liguagem de sentidos uma vrz que um computador não pode inferir coisas elementares, primárias, como 2+2=4, logo: 4+4=8, deduzindo que 4 sendo o dobro de 2, 8 é o dobro de quatro. O programador tem de dar comando para 2+2=4; 4+4=8; 8+8=16... com os compiladores foi possível simplificar infinitamente o processo, senão seria impossível o uso dos softwares.



Mas vamos ao que importa.



Como estou numa pindaíba triste, apesar de tirar grandes fortunas dos sistema bancário, peço que comprem meu livro sobre:
 
 
 
EU, O HACKER.
 
 
Nesse livro ensino técnicas de invasão hacker.
 
 
 
APENAS:  150,00!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 
 
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COMO INVADIR UM BANCO!
 
 
MONTE UMA EQUIPE, COMPRE UMA ARMA, RENDA O VIGILANTE!
 
 
VOCÊ PODE SER PRESO, MAS TERÁ INVADIDO O SISTEMA BANCÁRIO.

TALVEZ TUA VOZ...

Parece que vejo, você compenetrada lendo o que escrevi sobre gatos e as línguas deles. Bobinha, não invadi seu computador. Apenas sei que você leu o que escrevi. As bobagens que sempre escrevo, mas você adora. Já reparou que é sempre um texto só? varia o assunto (varia pouco, é verdade) mas é sempre a mesma coisa.


Minhas bobagens são meu pai, meu filho, as pontes do Recife, de vez em quando meto o pau em Lula, porque ninguém é de ferro. Mas confesse, tu gosta.

Como sei que vieste aqui ler sobre gatos? não digo! prefiro a fama de hacker, embora imerecida. Mas se quiser saber como sei, me liga. Escutando a voz da sempre musa, do meu amor de sempre, talvez amoleça o meu coração.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O DECANO PITOCUDO












Uma década!


Dois dígitos!

Lembrei disso para comemorar o aniversário de pitocudo.

É do desenho madagascar. Quem diz isso é Alex, o leão.

Diogo Mainardi, jornalista e escritor, tem um filho com paralisia cerebral, parece-me que mais branda, mas ainda assim, uma doença grave. Mino Carta disse a Lula que Mainardi só produzia paralisia cerebral. Lula deu uma gargalhada. Diogo Mainardi escreveu um artigo na veja, chamado "meu pequeno Búlgaro". Diogo sabe amar e escrever, eu não sei nem um, nem outro. Não, não é isso, simplifico coisas complexas. Ele ama e escreve como pode, eu faço o mesmo. Tudo bem, ele ama e escreve em português correto e de alto nível. Escrevo em mau português, e amo meu filho como posso e sei. Diogo não ama seu filho menos que eu ao meu. Mudou de país para tratar o moleque. Saiu da Itália para o Brasil, que é o último lugar para ele, inteligente demais, sofisticado demais, nobre demais.

Dez anos é muito ou pouco tempo? é todo o tempo de minha vida.

Faço muitas coisas erradas, e o mero ato de as reconhecer erradas não as virtualizam nem diminuem o peso delas. Mas há o lado bom, esse dedico a ele. Sou um Karamazov. Não o pai, o filho, Dmitri. sempre me identifiquei com ele, embora saiba que ele não é o ideal de pessoa.

Dez anos, e eu por não ter como falar de meu amor por meu filho, fico me dispersando em mil elucubrações e conversas mole. Não haverá outro amor tão grande em minha vida.

Minha vida, minha vida, que é bem vivida, feliz e colorida, por você, coisa querida.

Metade amor, outra metade dor sentida.

Dor feliz, dor de parto,

Dor que gera, que traz vida.



Bem vieste, bem chegaste em minha vida.

canção doce, cheiro bom, de lavanda, de bebê.

Gosto tanto, tanto gosto de você,

que faz pena não sermos sempre isso:

você filho, eu pai. Penso que quando eu não for mais gente,

quando eu não for seu pai mais, estiver morto, o mundo deixa pra trás,

um amor que o fará menos bonito.

Haverão outros pais e outros amores tais ao nosso.

Haverá, e sempre há de haver, pais e filhos amorosos.

Haverão e sempre, até o fim do mundo, amores de pais iguais a mim.

Mas creia, branquelo, "iguais", não mais que isso.

Por meu amor imenso, te dou parabéns.

Que seja teu caminho de luz, que não te alcance o mal.

Que tua natureza seja mansa, e teu coração de poeta.

Que sua velas sejam tantas que te façam me esquecer.

que tua luz seja de esclarecer, nunca de ofuscar.

que o bem seja o teu lugar. Que mores nele e com Cristo.

Se você viver tanto que me esqueça (coisa que duvido) ou só lembrar de mim vagamente,

saiba que eu morto, se alma tiver, se ainda restar algo de memória depois que meus ossos ficarem escuros e de minha carne nada restar, nada mais houver, estando eu onde estiver, no paraíso dos que crêem, no inferno dos ateus, você será lembrado. O que sinto por você é irreversível, e será comigo, sempre e sempre, agora e além. Só cessa se na morte for tirada a alma, o pensar sem o corpo. Mas estando eu morto, e não havendo além, não te amarei mais, mas não por que cessou o amor, isso nunca cessará, é por não haver mais "eu", por não poder mais te lembrar.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

MEA CULPA








Hoje, 18 de outubro, venho postar algo triste, e fazer uma confissão: agi como um canalha. Se vale como confissão em processo contra mim o escrito aqui, que seja. Assumo uma canalhice. Peguei a senha de msn de uma pessoa. Ele descobriu, foi à minha porta, me ameaçou, com razão absoluta, e com o tomar de medidas contra mim, não com violência, mas com as providências que cabem nessa situação, ou seja, acionar a polícia.


Que fique claro, muito claro, que não é esta a questão, que não estou com medo disso ou daquilo, nem de polícia, nem de agressão. Não existe legislação específica para esse tipo de crime, que não chega a ser crime legal (por não estar capitulado em código nenhum) nem seria possível ser provado, uma vez que formatei o meu computador, infectado por um trojan vagabundo, que o grande "hacker" que me mandou jura que foi uma invasão do sistema do pentágono. A esse otário digo: não se gabe de um feito que se deve mais a minha negligência que a sua perícia.

Mas esse nâo é um lugar nem a hora é boa para eu dar lições nem ditar valores.

Tenho imensa vergonha do que fiz, peço desculpas a zezo (SÓ A ELE) sem medo nenhum, com toda vergonha do mundo.

Sempre tive respeito por ele e consideração. Ele é um grande cara.

ques se foda quem pensa que estou com medo.

O e-mail que me foi escrito por sua mulher me dá nojo. A ela não peço desculpas, e retribuo a pena dela, por minha doença, com meu desprezo profundo, pelo seu aleijão moral. Que fique as minhas desculpas a zezo, cujo carater sempre me pareceu bom e me foi comprovado ser. Foi a minha porta, me falou em tom exaltado, mas não se colocou em tom superior, nem falou em doenças.

Vai um recado aqui para quem disse que minha família está decadente: se alguém degenerou na minha família fui eu, não os outros. Doenças não são castigos divinos, se você fosse menos fútil, saberia que alguns hospitais são especializados em tratamento de doenças infantis. Culpar minha família pelas minhas atitudes é injusto e tão canalha como pegar senhas dos outros. Então a senhora me acusa de um crime (com razão) praticando outro.

A única coisa que quero depois disso é que fique claro, muito claro, que dois motivos me fizeram escrever isso, a saber: Zezo é um cara tão bacana que minha mãe ficou contra mim (veja, senhora, não é toda composta de pulhas minha família) e o outro foi meu filho, que fará aniversário semana que vem e para quem devo toda satisfação do mundo.

Zezo, tome as providências que queira, sinceramente não tenho medo disso. Nem quero reatar nada, nunca fomos amigos íntimos, nunca seremos. A única razão das desculpas em um blog, me expondo ao ridículo e as mais sórdidas interpretações por parte dos medíocres é essa: respeito você, mas me respeito ainda mais. Quero que um dia meu filho saiba da história toda, não de uma parte. Que o pai dele roubou senhas, e isso foi espúrio, mas que pediu desculpas em um lugar público, e assumiu o erro, e que não foi medo, foi coragem o motivo.