quinta-feira, 9 de março de 2017

Para Luiz de Almeida.




O filho de Luiz chamava Wellington. O filho de Luiz não sou eu. A dor é de onde vem a força. Agora choro de novo. Não porque o filho de Luiz se chamava Wellington, nem por seu pai de nome homônimo ao do meu. Choro porque nunca estará morto um filho. Para Luiz, Wellington estará sempre mais vivo em si. Se tem uma coisa que admiro é quem sabe sofrer e transformar dor em força. O nome do filho é Wellington, o nome do pai é Luiz. O nome dá dor é saudade. O nome de tudo é amor.

domingo, 5 de março de 2017

Eu nunca entendi direito: o que há  no falso e do que se alimenta o vazio, exaurindo-se do excesso do nada. Eu nunca alcancei os tolos: Deixei-os à   frente ou atrás, nunca os permiti emparelhar. Eu nunca vendi o riso, vendi o choro ou comprei saudade, tive e me bastou.
Eu nunca fui dos que ganham mas sei perder, e isso é nunca ter conhecido a derrota real que vem com vitórias de campeões do oco. Dos que precisam ganhar um título, um diploma, uma medalha e ostentar que não é um fracassado.