quinta-feira, 7 de maio de 2015
Assim seja!
O que peço a Deus é que me guarde da mediocridade, de ser um idiota e se der, uma melhora de minha doença. Que Deus não me proteja (eu sei que não faz, não fez, não faria) dos medos covardes da morte e do frio. Que possa beijar meu filho na hora em que se encerre a minha. E, se não for abusar, que ele me dê a graça de sempre admirar poesia. Quero, com o que aprendi, e só com o tempo se aprende, a ver nas coisas prosaicas o novo que não se percebia. Porque os olhos é que envelhecem, nunca as árvores e o dia.
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