sábado, 1 de novembro de 2014
LUCIANA GENRO
Perguntado sobre qual defeito ela tinha, Luciana Genro soltou essa: a sinceridade. Perguntada sobre sua qualidade ela diz: sinceridade.
Cito o bom e velho Nelson, segundo ele ou o sujeito confessa um mazela humana (e é o que mais temos) ou não confessou nada.
Tem uma frase de Shakespeare da qual ninguém foge, ninguém! quando ele manda Ofélia pro convento e ela atônita não compreende, o Hamlet detona: Eu me considero mais ou menos honesto mas sou capaz de tais coisas que seria melhor que minha mãe não me tivesse dado à luz; sou ambicioso, egoísta, tenho mais pecados na cabeça que imaginação para dar-lhes forma e tempo para executá-lo; vai para o convento! para que gerar seres pecadores?
Todo mundo se perde nisso. Essa frase de Shakespeare poe-nos a nu. Todo ser humano é um lixo que tenta se domar. Não existe santos. Não quero me ter como parâmetro, mas quem poderia se-lo?
Olhemos a nossa lama e peçamos perdão. É o que resta.
Luciana Genro diz, entre outros estultices, diz que ninguém entende Marx, que ele era uma flor, um lírio mal interpretado. A má compreensão desse rapaz deixou um lastro de 100 milhões de mortos. Ai Luciana se supera, e isso não é fácil. Ela diz que o capitalismo matou também. Nessa conta ele colocam acidentes de carros, guerras, e tudo que eles acham que foi causado pelo capitalismo. Numa guerra se mata e se morre porque as partes estão de lados opostos, não é mesmo? se há guerras de capitalistas, e há, é contra quem não professa o mesmo credo. Na guerra se matam inimigos. E não me venham com esse papo de pacifismo bocó, tipo Roberto Carlos, há casos em que a guerra é a única saída. O socialismo matou os seus, sua população civil. Quanto aos acidentes de carro é risível; os carros não são feitos para matar, como as árvores não foram feitas para criar arco e flecha que também matam;
Luciana Genro acha que o defeito dela é ser sincera, eu acho que é ser idiota mesmo.
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