sexta-feira, 30 de novembro de 2012

PARA FOFURETE




Há uma coragem em mim enorme, profunda. Uma coragem de enfrentar as coisas e de me adaptar. Há uma covardia em mim imensa que é melhor esconder, omitir, negar. 
Há um poeta e menino em mim que amo, um terno olhar sobre a vida e uma amor que eu não sei mensurar. Há um iconoclasta vazio, um pichador vagabundo, um que tem prazer no pior, que procura um poema no mal, onde nunca achará.
Há um amor pela vida e por poemas e gabis e vitórias, pedros e lais, que me pôem de bem com o ao redor. Há um pretenso, um falastrão, um moleque difamador que me envergonha, me enoja.
Há um em mim que é só alegria se for preciso e que chora ao te ver sofrer. Mas um outro, é meu como o primeiro, que sente prazer na dor, na injúria, no desamor.
Sou uma grande disputa de mim mesmo. sei o que é bom e o que não é, sei que o lado ruim de mim posso domar ou mesmo acabar, mas, neguinha, fofurete, o que há de bom em  mim é tanto e tão profundo que nunca cessará.


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário