sábado, 14 de junho de 2014

ESPANHA, CAJURU, NEYMAR.



























O revolucionário futebol espanhol a nova escola (essa papagaida de escola de futebol me deixaria bobo, se tal já não fosse) levou um chocolate da Holanda. Agora aparecerão os idiotas de sempre exaltando a poderosíssima Holanda, e sua maneira europeia de jogar bola. Maneira Europeia? que eu saiba só existe uma maneira de se jogar bola: jogando a bola pra frente e tentando colocar para dentro da rede adversária. Escola de futebol é tão sem sentido como escola de coisas inatas. Escola existem para que se aprenda algo. Você não sabe ler, vai a uma escola e aprende e pode se tornar Guimarães Rosa, ou seja, ir além (muito) de quem o ensinou. Se ensina futebol? claro que não! do contrário não haveria um Neymar, mas onze neymares na seleção. A Argentina teria onze Messis. Ontem, vendo uma entrevista de Jorge Cajuru e Alexandre Frota, o primeiro, um idiota da cabeça aos pés, porém sincero na sua cretinice, solta sua bomba: a copa será ganha pelo Brasil porque foi comprada. Pronto. Eis um retardado falando. Mas o mais espetacular foi a resposta dele diante da pergunta de Roberto Cabrini, se ele afirmava e garantia que o Brasil ganharia a copa. Olha o que o pate ta responde: sim. Diante da pergunta de Cabrini se o Brasil não ganhasse, o Cajuru saiu-se com uma das respostas mais imbecis que a humanidade ouviu desde  Adão e Eva: ai estaria a prova de que Deus existe. Se ganhar é por comprada, se perder é pela existência Deus que justo impediria o roubo da armação feita para que  o Brasil ganhasse. Baseado em quê ele diz isso? EM NADA!
O bom do Brasil é isso, o cara chega, fala a merda que quiser sem base nenhuma ( e o mais das vezes sem conexão alguma com a lógica ou a realidade, e diz que paga um preço alto por falar a verdade. Apenas isso. Cajuru é um injustiçado, não para em emissora nenhuma por simples  razão, só diz a verdade. O cara que fala que paga preço por só falar a verdade é tão cínico que antes de mentir conta uma mentira pior do que a principal. O cara que diz que só fala a verdade é tão honesto como um ladrão, tão crítico de si mesmo quanto um déspota, tão virtuoso quanto satanás. Algum idiota objetará (Nelson sempre, genial) que o que ele quis dizer foi que é sincero. Ser sincero é o primeiro disfarce para o mentiroso contumaz. Ninguém é sincero. Ninguém é virtuoso. Quando vejo essas conversas mole de que fulano busca a santidade eu tenho vontade de rir. Vou a igrejas para que me livrar de satanás, para ouvir o som de Cristo. Sabendo que nunca serei mais que lama, e que se escapar do inferno será pela graça não pelo merecimento. Mas esse pessoal que tem a verdade consigo me impressiona. Primeiro por que depois de dizer categoricamente que só fala a verdade, ele cita Jesus Cristo. Cristo, para os cristãos, é a única verdade (creio nisso) e o resto é mera opinião. Quanto escrevo e digo  que Cajuru é uma boa besta me reporto a um momento da vida dele específico, embora sempre o ache um boa besta. Quanto a mim, sou um boa besta e não trago verdades, trago opiniões. Quem confunde um com outro é só, e tão somente só, um imbecil. Defender opiniões é comum e necessário a todos, achar que suas opiniões são verdades é honestidade, mas se colocar não como comunicador da verdade e sim como a própria verdade (uma vez que ele diz que se não for o Brasil o vencedor, Deus existe) é coisa para quem tem cara de pau de dizer que o que não tem nem indícios.
O Brasil vai ganhar a copa? acho que sim e torço por isso. Mas achar que o Brasil vai ganhar a copa é comum e nada profético. Profetizar é uma palavra que virou moda entre todo mundo que se diz: eu profetizo isso ou aquilo. Profetizar não é dizer que vai haver crise no oriente médio, que Lula vai mentir, que Dilma será xingada. Profetizar é dizer o contrário e isso se dar.
O Brasil estreou contra a Croácia e imediatamente surgiram os comentários dos idiotas de plantão: o jogo foi duro. Porra, haja colhão. Houveram quatro gols. Quantos da Croácia? nenhum. quando o Brasil foi pressionado? nunca. Aí aparecerá um idiota ( eles pululam) e dirá: mas o penalti que foi marcado em Fred?  o jogo foi 3x1, desconte-se o penalti e ganharíamos do mesmo jeito. Mas idiota que é idiota, insiste: mas teria sido outro jogo, porque o terceiro gol saiu em função do segundo (juro que várias pessoas fizeram essa descoberta só nesse jogo: da sequência numérica progressiva) tivesse o jogo empatado a Croácia faria gol? não sei, mas dado o jogo todo em nenhum momento a Croácia sequer ofereceu perigo.
E Neymar?
Aquele gol dele prova que Cajuru é um perfeito idiota.

domingo, 8 de junho de 2014

A BARRIGUINHA

Era um barriguinha linda, como são todas que estão guardando um ser. Não havia o que não e admirar ali. Ela fazia programas a 30 reais e não era feia. Me deixou tocar a barriguinha dela. Seguramente me achou um idiota e eu não tinha os trinta que ela queria. Se tivesse teria dormido com ela e não machucaria sua barriguinha. Se eu pudesse... se eu pudesse seria outro, seria bom; Mas nunca me comoverei pelo câncer de uma menina linda. Me comovo com sentimentos, não simetrias nem cabelos ou roupas. Me comovo com pouco e choro por nada. Mas não pelo que a pessoa tem de externo, pelo que vem em sua alma.

domingo, 18 de maio de 2014

CONFIA EM MIM

Toda vez que vejo uma pessoa reclamando de coisas fúteis, que poderiam ser mudadas por elas mesma se tivessem menos disposição para o reclamar que para o fazer. Eu olho bobo para essas pessoas todas que não tem mal de parkinson e reclamam da vida. Mas olho ainda mais bobo, para os que tem mal de parkinson e reclamam da vida. Escrevi isso pensando no padre Arlindo, em Jesus, em mim. Dias atrás houve um festa dessas que por aqui há, que me trazem de longe, que me fazem chorar. Ao fim dessa festa haveria sete voltas dentro da igreja. Eu achei lindo e quis dar as sete voltas. Pois bem, chegada a hora eu não pude dar as voltas. O parkinson tinha me travado legal. Subi, encostei no carro e fiquei triste(consolar-se é estar-se triste) pensei: poxa, não pedi cura, pedi a Cristo que apenas me ajudasse para as sete voltas. Não fui atendido. Imediatamente pensei: Cristo acaso é meu empregado? tem de fazer o quero e na hora que eu queira? Passaram-se algumas semanas eu volto ao mesmo local. E se diz ali que vai ser dada uma volta DENTRO DA IGREJA, coisa que nunca havia sido feita ( se me lembro direito ouvi isso) Ao olhar para Cristo, me deparo com estás palavras que eu não tinha visto porque sou cegueta e estava longe: JESUS, EU CONFIO EM VÓS! pensei que aquilo não era acaso, e não era mesmo. Não dei as 7 voltas de Jericó, não pude. Dei a volta uma vez com o coração em brasa e feliz (feliz chorando, claro) cada vez que eu olhava para Jesus ele me dizia: confia em mim. Um dia haverá em que minha vida se acabará, mas enquanto eu tiver memória, enquanto as coisas fizerem sentido para mim, ficará a frase mais bela que eu já vi. Ficará a palavra dele, do Nazareno amado: confia em mim.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

AINDA VOU AO TERÇO

Ainda não cantem nem se riam os que não me gostam. Ainda conto com os que me amam. Cuidado aos que riem de quedas, todos caem. Aviso aos que me reduzem: sou gigantesco em grandeza que você não supõe. Se me vês como ameba ( e tens razões carradas para isso) isso é um jogo que virará, isso não é meu fadop nem meu fim. Se todo o mundo me olha de soslaio, e se apressam a falar de mim, saibam que meu pai me perdoa e abençoa, e minha amiga está ali. Ela está do lado de Maria. tem o terço na mão e pede por mim como mãe pede por filho. E terei ainda os terços e o abraço de seu Pedro. Posso reverter o jogo. Mas aos que falam de mim como se fala de um qualquer, como um deles, saibam que não sou. Sou poeta e posso muito. Posso fazer três marginais chorarem ao contar-lhes que não se deve chorar antes de ir a hospitais. Posso sentir o mundo e saber do peso e ainda assim topar a carga. Posso fazer de uma nada uma lágrima e te fazer ver no vermelho, o abacate e na flor sua onda. Sim, posso fazer minha irmã chorar e sentir meu pai latejando em meu coração (disso não me gabo e me envergonho) mas creiam, os que lerem isso e se fodam os que não o fizerem: eu sou amor. Meu nome tem o vício e é impregnado do bafio do inferno, mas minha alma, que fica acima do nome (que não é nada- o nome) essa é de poeta. Ninguém uda isso. Aos que me amam: prometo vencer. Aos que falam contra mim e me reduzem, e me dizem o que quiserem dizer, façam por trás, façam sem escrever. Porque comigo na escrita vocês não poderiam. Vocês, com seus segundos graus e suas estúpidas opiniões não são nada. São medíocres. Não estou dando lição de moral, quem sou eu para isso? mas quem são vocês? onde estão? venham! deem a cara a tapa. Mas escrevam com bons argumentos e em bom português. Não considero opinião de analfabeto, nem de idiota.

terça-feira, 29 de abril de 2014

A MOÇA DOS GUARDANAPOS

Ando com pouca vontade de escrever, muita de chorar e olhando para Cristo. Cansado de ser o que tenho sido. Como todo homem, tenho qualidades e defeitos e coisas que me apavoram e outras tantas que me dão força. Eu não poderia escrever como o João, voar, nem ser o que não posso. Mas o que posso. Eu gosto dos gestos pequenos, os grandiloquentes eu refuto. Eu olho o olho dela que me deu guardanapos para enxugar lágrimas. Ela ou seria uma pessoa boa, ou uma má, dissimulada. Assim eu coloco as coisas e pessoas. Eu tenho errado e sabendo a dor de um beijo em meu pai não dado. Não beijar meu pai e-me muito doido, muito pesado. Deu-me o perdão, não negou-me a benção. Deixa eu falar de meu pai, mulher dos guardanapos, deixe eu dizer por qual a razão de tantas lágrimas. Meu pai é quem me faz dar a palavra "pai" um sentido sagrado. Meu pai sempre me abençoava sem eu pedir-lhe benção. Meu pai me avisou de um limite do qual eu não passasse, do contrário eu não teria sua benção. Eu passei. Fui para um hospital ingerir pelo nariz carbono ativo para limpar o estômago, tirar-me os excessos. Minha dor é menor agora, já não preciso de guardanapos. Meu pai me abençoou e perdoou. Moça que reza por mim, saiba que meu pai é como deveria ser os pais todos do mundo. Eu morro sem o amor de meu pai. Viver sem seu abraço seria como as coisas que não estando mortas, vivas não estão. Como um que soubesse a vida sem poder estar nela. Eu quero merecer um dia o pai que tenho. Para falar de meu pai, moça dos guardanapos, não é preciso elogiá-lo, nem dar-lhe qualidades em demasia. Mas é justo dizer que o meu pai faz da palavra "pai" uma coisa de magia. Enobrece a palavra e o sentido dela. Meu pai não é como os outros pais, que são e só podem ser pais. Como eu, como os que tem filhos. Meu pai é único, não por ser meu pai nem se chamar Luiz, mas todas as lágrimas que verti, Por toda a dor que viste.

domingo, 20 de abril de 2014

UM ABRAÇO DE JESUS

Ele bebia e copulava e mais que no poema, jogava. Ele me traz um abraço que Jesus me mandou. Pedro. Pedro negou Jesus e morreu como o mestre, crucificado. jesus amava Pedro. Não entendo muitas coisas, aliás, não entendo nada. prefiro inferir. Ele se diz meu amigo e diz que eu lhe ensinei algo: querer curar minha alma não o parkinson. Quero curar ambos. Mas antes de tudo, quero ser outro. Quero um ser novo em mim. Um que preserve o que tenho de bom e estanque a sangria. Um alma de poeta ainda, mas com coração leve. Seu Pedro é louco, ele o diz. Deixou o baralho, as mulheres e o álcool para viajar em busca de gente como eu. Seu Pedro não me ensinou nada, foi ativo e me abraçou. Seu pedro me é querido por rer sido o que sou e ser o que é. Sim, ele me deu um abraço mandando por Jesus, quem desatará este nó? o diabo tem força mas é o diabo. Força limitada, força de ir cotra fraquezas. A força de jesus é de outra espécie: força propulsora, sem limites, que só cresce. Que tirou seu Pedro do jogo, das mulheres e do álcool e por ele mandou-me um abraço.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

POETAS

Eu me abrigo no mundo dos poetas. Não é o real, não é como se deve viver. Mas o que escolhi. Tem um poema de João Cabral de Melo Neto chamado “A tartaruga de Marselha.”, nele, Cabral descreve um suicídio não acontecido por causa de uma tartaruga, ou melhor: por amor a uma tartaruga. O Cara vai se matar, não tá nem ai pra si mesmo mas preserva o amor por sua tartaruga. Esse é o mundo de Cabral, o meu, o de meu pai. Não é o do cara que matou o filho. No mundo dos que desesperam os poetas tudo pode. No mundo dos poetas (não que sejamos santos, não que sejamos nada) não cabe o assassinato. Um poeta pode suicidar-se e não é menos poeta por isso. Dispor de sua vida é da conta de quem dispôs. Matar é perder o sentido do bom, da vida, da poesia.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

LULUZINHA, PARABÉNS!

Ai é onde discordo de Shakespeare. Costumo não divergir do bardo, mas hoje é 17 de fevereiro, e Lu completa mais um aninho. Hamlet diz que um homem não é dono de nada que não possa levar consigo. É sim. O que você leva consigo que não te despojará a morte? Shakespeare não sei, eu levo comigo as minhas coisas queridas. E não venham os que me querem razão dizer: você estará morto! Eu acredito em Cristo. Hoje é 17 de fevereiro, não lembrava que Lu fazia aniversário. Eu devo muito a ela. Eu amo muito amiga querida. Hoje Pedro deve -a mando do pai- ter lhe desejado feliz aniversário. Pedro é uma criança, ele não sabe da vida, aprenderá. Ele saberá que o fato dele existir já faz uma impossibilidade um aniversário triste de Lu. Eu não lmebrava o dia, e daí? Lembro de teu carinho, bondade, respeito. Lembro do dia em que me levou a igreja e de nossas noites ao pc, tu chorando de lá e eu de cá. Lembro do que tenho que lembrar, que você é uma luz que não cessa de brilhar. Que você me deu coragem, e aumentou minha fé. Que preciso andar com Deus pra poder me esfriar. Lembro que teu ensino me ajudou a entender que o esperar em Deus é melhor do que o nosso querer. Luluzinha professora. Que Deus te abençoe, que teu filho seja tudo o que você é. Se ele te desejou felçiz aniversário sem saber que ele estando não poderia alegre não ser, é porque não viu tua dor, e o troféu que ganhou da vida. Sim, Pedro é um troféu pra você, sua amizade é um troféu pra mim. Beijos no coração , desse poeta meia boca, desse amigo, teu irmão.