domingo, 1 de fevereiro de 2015

DEZESSETE DIAS ANTES



Aqui dentro de mim tem um torcer por ti. Um querer que sejas feliz e isso dure até teu fim. Aqui dentro de mim mora um que te ama e te deve o que não pode mensurar. Que te tem obediência, que tem por você respeito cuja força não pode conquistar. A força pode  o medo, não o amor. O amor de uma amizade que nunca vai se acabar. E não diga "nunca" ser muito tempo, não sou eterno evai se acabar nossa amizade; Mas isso só quando eu morrer, quando não for mais eu, quando nem tiver gostos, nem vontades. Minha vontade é te abraçar, te dizer: felicidades. Não abraçar fisicamente, que é chato, cansativo e não traz verdades. Um abraçar com a alma, um abraço de um amigo.
Quando não havia ninguém houve você e seu marido. Houve quem não me virasse a cara (e não culpo a quem o fez. O que tive foi e é merecido) todos não viram no morto mais que  o cadáver, você viu no morto coisas não mortas de tudo.
Aqui dentro de mim mora um poeta e um demônio;  Um ateu e um beato; um doce e um salgado. Mas saiba que mesmo no lado negro da coisa, mesmo no pior de mim, há o respeito e admiração por ti.
Aqui, onde só eu sei as coisas que doem e as que fazem viver, tem as minhas escolhas e entre elas você.
Com dezessete dias de antecipação venho te dizer: PARABÉNS AMIGA, AMO MUITO VOCÊ!

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