Não acaba, não vai acabar! o que aprendi com meu baiano: amar, amar e amar.
A ser doce e olhar os homens vendo neles o que há: dor, saudade, poesia. Sem vergonha de chorar.
Eu não escapo de me emocionar quando escrevo. Vim parabenizar ao Caêtas pelo aniversário e pela capacidade de ser quem me mostrou, sendo ateu, a mais bela frase sobre Jesus. De dizer as minhas palavras quando não as tive, sobre filme do Glauber. De agradecer pela vez que chorou despudoradamente quando morreu Tom Jobim, e pela vez em que chorou sorrindo quando morreu Michael. Tenho que dizer que não é idolatria, é amor. Tenho que dizer que não amo-o por qualidades totais, mas por todos os defeitos afogados por elas.
O baiano disse, numa canção, que se um dia aprendesse a cantar bonito muito seria por causa de uma irmã sua. Por tempo tenho comigo que o que aprendi com o leãozinho é da mesma espécie, ou da mesma força. E força dele é de explodir no tempo seu canto infinito, solitário, só dentro da solidão, como disse Décio Pignatari.
Gosto muito de te ver, meu vatinho
ResponderExcluirCaminhando sob o sol
Gosto muito de você, meu vatinho
Para desentristecer, meu vatinho
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminho...