sábado, 30 de agosto de 2014

MARIA





O que eu queria era escrever, com beleza e alguma poesia.
Fazer-lhe um poema simples e lindo sem analogias.
Queria que ela se emocionasse sem ficar triste.
Que derrama-se uma lágrima mas no fim sorrisse.
Tocar-lhe a alma pelo sincero do que digo, não por bem dito, mas por amor a ela, amor bendito.

Queria que ela se sentisse bem e nada preocupada.
Se sentisse plena como mulher, por amada.
Se sentisse por si enamorada.
Ao ler não se achasse menor que o elogio, nem se ensoberbasse com ele. Achasse natural, posto que estrela não se acha estrela. Como o sol não se olha no espelho. É sol. Sabe ser lindo, sabe brilhar, sabe ser o que é.

Não posso dizer como quero, digo como posso: amiguinha amada, em ano em que perdi metade do meu coração, quase a vida e o riso fácil, Deus me manda um anjo pra sair da lama e outro pra me dar abraços. Manda Maria (a do terço) e Maria ( a do Carmo) manda dizer que a vida tem sempre uma saída mesmo sem porta ou sem espaço. Mesmo sem luz, mesmo no nada. 

Amiga, se não formos nada, seremos amigos e isso é tudo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário