sexta-feira, 14 de setembro de 2018

PEDIR PERDÃO E PERDOAR



























O mundo está torto, tenho de consertá-lo. 
Não me diga soberbo, tampouco marque psiquiatra de novo.
Pensando melhor, é bem mais útil (a mim) não ajeitar o mundo.
Como eu faria?
Seria tudo por decreto, por imposição, mas não ditadura. 
Primeiro eu decretava o fim do câncer, das crianças que dormem na rua e, por lei, eu decretaria o fim do mal. Mataria o mal com tiros de azuis, como meu grande amigo e poeta, Marcelo Novaes, tão lindamente descreveu.
Só o mal seria morto!
Nada pode fazer quem não sonha o bem impossível. 
Somos poetas, sonhemos com curas e melhoras.
Somos poetas: sonhemos com Bolsonaro abraçando um veado.
Somos poetas: sonhemos que tudo será melhor, e  quando não for..., esperança.
A esperança não é a última que morre. Ela não pode morrer.
A esperança está para a vida como única coisa indestrutível.
Eu tenho um plano de melhorar o mundo todo. 
Digo: Pedir perdão e perdoar.
Todo dia, sempre. Essa minha ideia (que na verdade é do Cristo).
Pedir perdão e perdoar.

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