Falo somente o que quero e não tenho olhos mortos nem cicatriz onde seja que não as físicas.
Falo para ninguém e isso não me interessa; Música para surdos, quadro para cegos.
Falo do que é minha verdade. Tão minha e sincera que se não é crível, e se não é verdade no fato, o é na intenção primeira, e não pode ser mentira porque na mentira nada sugere inocência. A queda do avião me paralisa, me faz ter medo da própria vida e lembra como é frágil essa, como que por um ai ela termina.
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