sábado, 17 de setembro de 2016

O respeito



Sentes o medo em tua presa?
O falho de teu ato?
O falso do teu erro?
A fome de teu gato?

Nem tudo é contrário ou antítese.
Nem tudo é só mentira e  verdade.
Não só se dividem as coisas entre
lado e outro ou duas margens.

Tudo é complexo demais,
Tudo engendra ou enseja.
Nada é fácil nem será,
Ainda que mais não seja.

Não, não me dei o direito de escrever poesia. Mesmo porque não delibero sobre isso.
Dei-me, dou-me e dar-me-ei o direito de dizer.
Ainda que ninguém peça, ainda que ninguém olhe.
Se não tenho o que acrescentar nem embelezar a nada, nada deveria escrever, correto? Não!
Minhas preferências são o que amo. Amo porque minhas. Como o baiano eu respeito minhas lágrimas mas ainda mais minha risada. Me respeito tanto para não me levar a sério. Tanto que não levarei a sério mais nada além de meu chorar e de minha gargalhada.

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