Enquanto
esperas teu filho, escuto Djavan. Na madrugada. Tão Ipsep, tão nossa
cara. Tudo passou, nada se acaba. Tudo já não é, mas foi bonito. Nossa
amizade, nossos porres, suas brigas, eu as acalmando. Não éramos pai,
nem adultos, só moleques, só crianças. Ai vieram os filhos. o teu, o
meu, agora de novo o teu. O tempo passa, amigo-irmão-comprade, e não tem
cabelos ou cordas onde possamos segurar. E quando já não formos, quando
já não houver mais "quandos" ai sim findará nossa amizade. Não, não
findará nossa amizade, ela é maior que nós. Nós teremos fim, ela não.
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